Em vez de citar títulos acadêmicos e experiência pessoal, social, política, religiosa ou profissional, que muitas vezes destoa do ser que realmente somos, prefiro me referir à essência do que sou:
Idealista, aprendiz de sonhador e poeta: um operário da utopia. Acredito que pode ser diferente e tento fazer por realizar.
Crítico que sou, embora discípulo da esperança, quase sempre fico na contramão dos costumes e do modismo que dominam o nosso cotidiano.
Um pensamento me define: "Caso algum dia a correnteza for tão forte que me leve, irei de costas em sinal de protesto".
Apaixonado pelo ser humano, já fui moralista implacável, hoje sou tolerante, compreensivo e avesso a prejulgamentos. Consciente do poder do encontro da vontade com a oportunidade tornei-me incapaz de, como antes, repetir: "Desta água jamais beberei!"
Por não aceitar submissão cultural, infelizmente tão comum em minha pátria, e por não me render a poderio econômico, político ou militar de qualquer povo, embora não seja xenófobo, não quero aprender o Inglês, nem o Espanhol ou qualquer outro idioma que venha com cara de domínio.
Defendo o ESPERANTO, construído cientificamente com as raízes gramaticais das principais línguas do mundo, possuindo, portanto, as credenciais de um idioma universal e universalizante, capaz de, como segunda língua de todos os povos, unir a humanidade numa só palavra.
Duvido de quase tudo que a mídia publica e procuro ver o que está por detrás do aparente óbvio, pois sei que o óbvio não é óbvio e o diabo mora nas entrelinhas...
Daí o presunçoso título deste blog.